No dia 8 de março de 1857 mulheres que trabalhavam em uma fábrica de tecidos, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, entraram para a história mundial em luta pelos direitos da mulher, quando após greve por melhores condições de trabalho elas foram brutalmente assassinadas. E foi descobrindo essa história, que perpetuou pelo tempo, que meninos e meninas do Instituto Projeto Neymar Jr. debateram assuntos sobre o Dia Internacional das Mulheres.
Em atividade durante as aulas educacionais, os alunos leram um texto que conta como surgiu a data e os assuntos que são tratados até hoje pela igualdade que as mulheres lutam até hoje. Após a leitura, cada aluno deveria escrever um texto ou uma frase para presentear uma mulher de sua família que representa a força e o amor. Esta iniciativa surgiu das profissionais de Assistência Social do INJR e foi muito bem aceita pelas crianças, como conta Lidiane Oliveira.
“O trabalho do Instituto em trazer discussões sobre esses valores é muito importante. Essas crianças precisam respeitar as mães, irmãs, avós e mulheres de suas famílias e hoje trouxemos esse texto que traz o significado do dia 8 de março para discutirmos em sala de aula. Muito aqui se fala sobre o direito das meninas jogarem futebol, principalmente, porque ainda existe aquele preconceito dos meninos em que o esporte é machista. Temos que quebrar esse preconceito no esporte e na vida”, contou a Assistente Social do INJR.
Um exemplo de como a admiração pelas mulheres da família é muito bem valorizado é a história de Stephany Tokumbo, de 13 anos. A mãe dela nasceu na cidade de Pedro de Toledo, no Litoral Sul, e quando jovem andava por 10km para estudar. Stepnahy conta, que hoje seu texto é em homenagem à sua mãe. “A gente precisa de mais espaço na sociedade. As mulheres nos dias de hoje não têm muitos direitos. Hoje eu tenho o direito de estudar que minha mãe não tinha, mas ela é a mulher que me inspira”, disse.
Quem também não se conteve em falar sobre a mulher de sua vida foi a aluna Laysa Nunes, de 12 anos. Durante a aula de robótica, ela e seus colegas expressaram seus sentimentos e na hora de colocar no papel, ela homenageou sua mãe. “Eu achei a atividade muito interessante, porque mostra o esforço das mulheres e até hoje elas se defendem. EScolhi minha mãe para homenagear, porque ela me fortaleceu e está do meu lado sempre”, finalizou.