Os “pioneiros” do Jardim Glória

15/10/2014

Os “pioneiros” do Jardim Glória

15/10/2014

Balas, paçocas, pés de moleque, amendoins e outras bugigangas são alguns dos diversos produtos que é possível encontrar na loja de Gilenilda Rodrigues de Lira, de 54 anos e seu marido Domingos Paes de Lira, de 61 anos. “Pioneiros” do Jardim Glória, o casal é dono do primeiro bazar no bairro, conhecendo assim, o local e alguns moradores desde antes da criação do Instituto Projeto Neymar Jr.

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(Seu Domingos e Dona Gilenilda/Foto: Helena Passarelli)

Sempre tímida e sorridente, Dinha, como é conhecida, nasceu e foi criada em Praia Grande, onde casou e teve seus dois filhos. A vendedora comenta que quando chegou ao Jardim, há 30 anos, o lugar “era só mato”, com poucas casas e pequenas vielas, em vez de ruas e asfalto. “Fiz o bazar já tem uns 25 anos, mais ou menos. Acho que fui a primeira a fazer isso aqui no bairro e estou até hoje”. Atualmente, com o crescimento do comércio, Gilenilda conta que há mais casas, mais moradores e até supermercados foram construídos.

De aparência calma e de voz serena, o marido de Dinha, Domingos Paes de Lira, veio para o Jardim Glória quando criança, em 1961. “Esse bairro é um bairro tranquilo, tem uma ou outra coisinha aí, como em todo outro lugar, né? Mas é tranquilo, tanto que eu criei meus filhos aqui numa boa”. Agora aposentado, Domingos cuida da loja enquanto sua mulher trabalha nos fundos com artesanato e pintura, atividade que desde quando criança, sempre teve prazer em fazer.

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“Dinha Bazar” é o nome do bazar de Gilenilda, localizada na antiga rua onde Neymar Jr e seus pais moravam, a Rua B. O casal relembra que conheceu o atual atacante do Barcelona em sua infância, na época em que ele passava suas tardes jogando com as outras crianças do bairro. Quando a loja ainda possuía uma locadora, Neymar e sua família costumavam a frequentar o bazar para comprar doces e alugar filmes, e foi assim que os donos do estabelecimento passaram a ter contato com o garoto.

Seo Domingos e seus filhos já jogaram bola várias vezes no velho campinho de terra do grêmio, muito antes do Instituto surgir. De acordo com ele, muitas pessoas vinham até de outras cidades para jogar futebol e organizar campeonatos no campinho, inclusive Neymar e seus amigos que jogavam com os dois sobrinhos da esposa do aposentado. “Ele que se destacava mais né? Ele sempre foi bonzinho de bola desde pequeno”.

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Pelo fato de morarem e acompanharem o lugar há muito tempo, os dois concordam que o Jardim Glória sempre foi um bairro tranquilo que continua evoluindo muito desde sua origem. Gilenilda acredita que o Instituto “foi uma benção para as crianças” e que será um incentivo para tirá-las da rua e colocá-las para estudar. Seu marido partilha da mesma opinião e espera que o Instituto traga novos moradores para o bairro, abrindo mais oportunidades para que os jovens e suas famílias possam seguir os seus sonhos.

 

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